sexta-feira, 10 de agosto de 2012

AQUICULTURA


No desespero de alimentar a superpopulação de humanos, cada vez mais a aquicultura esta sendo praticada de forma assustadora e isso preocupa os cientistas. Precisamos fazer uma campanha mundial pelo controle de natalidade para impedir o caos da superpopulação (Comentário do Escriba Valdemir Mota de  Menezes, Historiador)

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TEXTO DA AULA(12) DE BIOLOGIA DA UNIMES:

"A aqüicultura pode ser definida como a parte da zoologia que se encarrega
da criação de organismos aquáticos em cativeiro, dentre os principais temos
os peixes, crustáceos e as rãs. Para o desenvolvimento desta área é
muito importante a formação de pessoas capacitadas, por isso, atualmente
é disputada pelos Biólogos e Zootecnistas, atuando em diversas áreas
que desenvolvem manejo de espécies.

Apesar da necessidade de crescimento econômico, a aqüicultura tem
crescido assustadoramente nos últimos anos, o que preocupa os cientistas
que afirmam que o desenvolvimento tem de ser de forma ordenada e
sustentável, respeitando os limites do ambiente. Como se trata de uma
área que necessita de água de boa qualidade em abundância, os empreendimentos
se localizam próximos aos cursos de água e nem sempre a água
que volta para o rio, ou estuário é tratada. Pelo exposto, a implantação da
aqüicultura é muito importante para o desenvolvimento econômico local,
mas a implantação destes empreendimentos tem de ser feita de forma
cuidadosa e planejada, para que, em um segundo momento, não seja necessária
a desativação da criação por motivos ambientais.
Com o crescimento da população humana, a demanda por proteína animal
vem aumentando gradativamente."

BULL TERRIER


Bull terrier perro salva a su dueño estaba siendo atacado por un toro. En la mente de un solo perro, cuando percibe una amenaza en curso. En este vídeo podemos ver a un perro puso su vida en riesgo de muerte, para salvar a su amo. El dueño del perro es un tonto a participar en estos juegos con toros, sino el amor al dueño del animal no juzga por su propietario y las razones de esa escena. El perro sólo quiere salvar a su amigo. (Biólogo Valdemir Mota de Menezes, el escriba)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

PERIQUITOS AUSTRALIANOS


As informações abaixo foram obtidas no site http://casadospassaros.net/2009/03/saiba-tudo-sobre-a-criacao-de-periquitos-australianos/, como criador de periquitos, eu corroboro as informações do Vinicius. Tenho um viveiro com 2mt X 9mt X 2,5mt, onde crio vários tipos de aves. (Biólogo Valdemir Mota de Menezes, oEscriba)

Saiba tudo sobre a criação de Periquitos Australianos

Hoje vou começar uma série de postagens onde vou falar um pouco mais sobre algumas espécies de psitácideos e outros pássaros, o primeiro será o Melopsittacus undulatus, conhecido como Periquito Australiano ou Periquito Comum, eles podem viver mais de 10 anos em cativeiro.

Manutenção:

Os periquitos são animais altamente sociaveis, vivendo muito bem em viveiros coletivos. Lembre-se que quanto maior o espaço para eles voarem, melhor vai ser para os psitacideos e com um bom espaço para voos os periquitos não irão engordar e com isso não ficaram vulneraveis a várias doenças.
 
Diferenças entre machos e fêmeas:

Para identificarmos um macho de uma fêmea basta olharmos para a carúncula nasal (parte logo acima do bico), sendo que no macho ela é Azul e as femeas apresentam tons de castanho, rosa ou cinza, sendo que já podemos notar esta diferança a partir dos seis meses de idade. Já nos periquitos albinos, tanto o macho quanto a fêmea tem a carúncula rosada.

Alimentação:

Os periquitos comem vários tipos de semente como Alpiste, Painço, Aveia, Canhamo, Linhaça, Niger, Girassol entre outras, sendo que encontramos várias misturas prontas no mercado. Devemos deixar uma fonte de calcio na gaiola, podendo ser o Osso de Siba, a farinha de ostra, Cascas de Ovos limpas, secas e moídas, ou algum suplemento Vitaminico encontrado em PetShops. Outro alimento importantissimo são as verduras e os legumes, de preferencia os de cor verde escuro como couves, almeirão e mostarda, além de jiló, pimentão e milho verde. Devemos ter um cuidado especial com a água dos bebedouros que devem ser trocadas diariamente. Podemos misturar a água vitaminas, suplementos alimentares ou vermifugos, sempre seguindo a prescrição da bula, no momento eu utilizo a linha de produtos da Avitrin, mas existem diversas marcas de ótima qualidade no mercado. Como os periquitos não possuem dentes, é muito importante que coloquemos na gaiola/viveiro um pote com areia limpa para que eles possam ingerir e ajudar a moela a triturar os alimentos.

Existem várias dietas para os periquitos, como as de manutenção, criação, recuperação, engorda e emagrecimento.
Para os psitacideos fora da época de acasalamento ou muda podemos manter uma dieta de manutenção, composta basicamente de 50% painço, 30% alpiste, 20% de linhaça e aveia.

Quando os periquitos estiverem procriando e com filhotes devemos acrescentar um pouco mais de aveia e também de outras sementes como o girassol, além de uma boa farinhada do tipo “papa de ovo”, além do próprio ovo cozido.
 
Acasalamento:

Os periquitos estão sexualmente maduros a partir de 1 ano de idade, podem ser usadas gaiolas individuais ou viveiros coletivos para a criação, sendo que nos viveiros devem ser colocado mais ninhos do que casais para evitarmos brigas.

As Fêmeas quando estão aptas a procriarem ficam com a caruncula cor marrom chocolate e no macho o azul se intensifica. As medidas das gaiolas para criação individual variam, mas devem ter em média 45 cm de Comprimento, 35 cm de Altura e 25 cm de Largura. A fêmea irá botar cerca de 3 a 6 ovos, os filhotes de periquitos nascem com cerca de 18 dias de incubação e com cerca de 30 dias de vida já saem do ninho, com mais 10 dias já comem sozinhos e devem ser separados dos pais para que eles iniciem uma nova postura.

Deve-se usar um ninho de madeira tipo caixote com as seguintes medidas, podendo variar um pouco.



Podemos identificar facilmente um filhote de periquito de um adulto, para isto devemos observar os olhos, a mascara no rosto e as penas da cabeça, confira nas imagens abaixo.(clique nelas para as ver em um tamanho maior).

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

OVEJAS

Texto del escriba Valdemir Mota Menezes copiado de Wikipedia

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Ovis orientalis aries

De Wikipedia, la enciclopedia libre


Saltar a: navegación, búsqueda «Borrego» redirige aquí. Para otros usos de ese término, véase Borrego (desambiguación).

«Carnero» redirige aquí. Para el epíteto, véase Esquirol.

«Ovejas» redirige aquí. Para la localidad argentina, véase Las Ovejas.

Para el municipio colombiano, véase Ovejas (Colombia).

Oveja



Clasificación científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Clase: Mammalia

Orden: Artiodactyla

Familia: Bovidae

Subfamilia: Caprinae

Género: Ovis

Especie: O. orientalis

Nombre trinomial

Ovis orientalis aries

Linnaeus, 1758



La oveja doméstica (Ovis orientalis aries)[1] es un mamífero cuadrúpedo ungulado rumiante doméstico, usado como ganado. Se originó a partir de la domesticación del muflón en Oriente Próximo hacia el IX milenio a. C. con el objetivo de aprovechar su piel, lana, carne y leche. Tiene una longevidad de entre 18 y 20 años. Su piel se usa para la fabricación de objetos de cuero y su lana para la confección de ropa. La carne y la leche se consumen como alimentos. Con la leche pueden además elaborarse derivados lácteos, entre los que destaca el queso.



El término oveja designa únicamente a la hembra, al macho se le llama carnero. Éste último presenta generalmente grandes cuernos, normalmente largos y en espiral. Hasta que cumplen un año las crías de la oveja son los corderos o corderas. Cuando tienen entre uno y dos años se les llama borregos o borregas. A los carneros ya utilizados como sementales, para la reproducción, se les llama moruecos. En México se llama borregos cimarrones a ovejas y carneros asilvestrados. Por extensión de este término el español de México ha acabado por designar también como borrego cimarrón a una especie salvaje (Ovis canadensis) distinta de la especie a la que pertenecen las ovejas domésticas (Ovis orientalis).



Un grupo de ovejas conforman un piño (Chile), rebaño, piara o majada (Uruguay y Argentina), y al cercado donde se meten se le denomina aprisco, brete, corral o redil. La cría y utilización de estos animales por parte del hombre se conoce como ganadería ovina.



Contenido

1 Taxonomía

2 Origen

3 Reproducción

4 Razas de oveja en el mundo

5 Inteligencia

6 Referencias

7 Véase también

8 Enlaces externos





[editar] TaxonomíaLinneo clasificó a las ovejas domésticas en 1758 en la especie Ovis aries. Al demostrarse que las ovejas domésticas actuales y su antepasado silvestre: el muflón oriental (Ovis orientalis) —oveja oriental— pertenecían a una misma especie debía asignársele un único nombre científico. Generalmente en casos como éste se aplicaría el principio de prioridad usado en los nomenclatura científica, que establece que debe permanecer como nombre específico el primero en haber sido registrado, siendo aries el más antiguo. Pero la Comisión Internacional de Nomenclatura Zoológica determinó en 2003 en la opinión 2027 que las ovejas, al igual que otras 17 especies domesticas, debía nombrarse como su variedad salvaje, Ovis orientalis, para evitar la paradoja de que los linajes anteriores, los silvestres, fueran nombrados como subespecies de sus descendientes. Por lo tanto el nombre específico que prevalece para las ovejas y muflones es Ovis orientalis, quedando el término aries como nombre trinomial que designa a la subespecie doméstica.[1]





Rebaño de ovejas en España.[editar] OrigenEl origen de la domesticación de la oveja se encuentra en Oriente próximo, en el denominado creciente fértil. Las pruebas arqueozoológicas señalan que la domesticación tuvo lugar en torno al VII milenio a. C.[2] Las herramientas de la biología molecular han permitido distinguir tres eventos de domesticación diferentes, basándose en tres haplogrupos diferentes de ADN mitocondrial,[3] [4] aunque algunos estudios distinguen hasta 5.[5] La mayoría de los estudios atribuyen el origen silvestre de la especie al muflón asiático (Ovis orientalis orientalis), descartando así otros congéneres como el argali (Ovis ammon) o el urial (Ovis orientalis vignei) que se barajaban como posibles ancestros.[6] El muflón europeo (Ovis orintalis musimon) sería el resultado de ovejas asilvestradas en la antigüedad, bien por haberse escapado de los rebaños o bien por haber sido abandonadas ante la aparición de razas con lanas de mejor calidad, también desde Oriente Próximo y extendidas por el comercio.[7]



[editar] Reproducción

Ovejas en Villaluenga.Después de cinco meses de gestación la oveja pare una o dos crías, a las que se les llaman corderos (algunas razas como la Romanoff pueden llegar a parir nueve crías).



En general, en la zona centro y norte de España se prefieren los borregos lechales (que no han probado otro alimento que la leche materna) o en su defecto cuanto más pequeños mejor; antes de que tengan ocho dientes ya que, en el momento en que se desarrollan éstos, el borrego empieza a comer y puede ser destetado. En Andalucía, por el contrario, se valoran más los borregos de ocho dientes con un peso que ronde los once kilos y medio (una arroba) por entenderse que la relación entre el peso y la calidad de la carne es más satisfactoria (sobre todo para el carnicero, más que para el consumidor). Cuando más valor tienen los borregos (para el pastor) es poco antes de Navidad , y poco antes de las vacaciones de verano, que es cuando existe un mayor consumo por tradición en el primer caso y por la demanda de los turistas en el segundo. Este mayor valor del producto es la





Ovejas pastando en el jardín sur de la Casa Blanca, año 1918.causa de que se intente que los partos tengan lugar unos dos meses antes de estas fechas para que dé tiempo a criar el borrego. Para conseguir que los apareamientos tengan lugar en el momento deseado se puede separar a los machos de las hembras y no juntarlos hasta que llegue el momento adecuado, o tratar a las ovejas con sustancias hormonales para sincronizar y provocar el celo en el momento deseado.



También valen más caros los que están criados en cebaderos a base de pienso, pues por su calidad son más cotizados. Los corderos recién nacidos están con sus madres aproximadamente hasta un mes y medio, hasta que son destetados y se meten en los cebaderos, separándose machos y hembras ya que han de comer piensos diferentes.



Los árabes prefieren la carne del carnero adulto a la del borrego. Esto debe ser tenido en cuenta si se crían para ser sacrificados en la Fiesta del Cordero.



Las ovejas llegan a la pubertad entre los 5 y los 10 meses de edad y los carneros entre los 3 y los 6 meses de edad. Aunque lo más recomendado es esperar hasta que tengan un año para introducirlos en el programa reproductivo.



[editar] Razas de oveja en el mundoVéase también: Categoría:Razas de ovino

Existen más de 800 tipos de ovejas en el mundo, en hábitats tan diversos como desiertos y altas montañas. En Australia, la cría de ovejas durante el siglo XX superó niveles nunca antes alcanzados; esto es especialmente llamativo porque la oveja no es una especie nativa del continente de Oceanía, sino que en siglos previos, durante su colonización, fue introducida junto con otros animales.



[editar] InteligenciaSegún un estudio publicado en la revista Nature por Keith Kendrick, profesor de la Universidad de Greshman de Londres, las ovejas pueden distinguir entre las diferentes expresiones de otros animales pudiendo detectar los cambios en los rostros, también descubrió que pueden reconocer y distinguir entre al menos 50 individuos diferentes y recordar acontecimientos e imágenes durante un periodo de hasta dos años. Las ovejas no olvidan fácilmente lo que hace que puedan recordar y revivir una situación traumática durante mucho tiempo. Según este estudio "las ovejas pueden ser capaces de usar el mismo sistema para recordar y responder emocionalmente a las imágenes de individuos ausentes que los humanos".[8] [9] [10] [11]



Estudios científicos han descubierto que los ovinos experimentan emociones humanas complejas como el amor. Las ovejas se enamoran con los carneros, tienen amigos y se sienten tristes cuando los miembros de la manada mueren o son sacrificados.[12]



La existencia mundial de ganado ovino es de aproximadamente 1.200 millones de cabezas. Casi la mitad del mismo se encuentra en Asia y Oceanía. Los principales productores son: Australia, la disuelta Unión Soviética, China, Nueva Zelanda e India. Argentina ocupa uno de los 10 primeros lugares del mundo, con algo más del 2% de cabezas.



[editar] Referencias1.↑ a b International Commission on Zoological Nomenclature (2003). «Usage of 17 specific names based on wild species which are pre-dated by or contemporary with those based on domestic animals (Lepidoptera, Osteichthyes, Mammalia): conserved. Opinion 2027 (Case 3010).». Bull.Zool.Nomencl. 60 (1): pp. 81–84. http://www.iczn.org/BZNMar2003opinions.htm#opinion2027.

2.↑ Zohary, D.; Tchernov, E.; Kolska Horwitz, L. (1998), «The role of unconscious selection in the domestication of sheep and goats», Journal of Zoology 245 (2): 129-135, doi:10.1111/j.1469-7998.1998.tb00082.x, ISSN 1469-7998

3.↑ Guo, J. et al. (2005) A novel maternal lineage revealed in sheep (Ovis aries). Animal Genetics 36, 331–336.

4.↑ Pedrosa, S. et al. (2005) Evidence of three maternal lineages in near eastern sheep supporting multiple domestication events. Proc. R. Soc. B 272, pp. 2211–2217.

5.↑ Meadows, J.R.S. et. al. (2007) Five Ovine Mitochondrial Lineages Identified From Sheep Breeds of the Near East. Genetics 175, pp. 1371–1379.

6.↑ Hiendleder, S. et al. (2002) Molecular analysis of wild and domestic sheep questions current nomenclature and provides evidence for domestication from two different subspecies. Proc. R. Soc. Lond. B 269, pp. 893–904.

7.↑ Chessa, B., et al. (2009) Revealing the History of Sheep Domestication Using Retrovirus Integrations. Science 324 (5926), pp. 532-536.

8.↑ http://esbamalumni.wordpress.com/2008/09/18/la-inteligencia-de-las-ovejas/

9.↑ http://dx.doi.org/10.1098/rspb.2004.2831

10.↑ http://dx.doi.org/10.1038/35102669

11.↑ http://news.bbc.co.uk/2/hi/sci/tech/1641463.stm

12.↑ http://icnorthwales.icnetwork.co.uk/news/regionalnews/tm_objectid=15291400%26method=full%26siteid=50142%26headline=scientists-say-research-shows--sheep-can-fall-in-love--name_page.html

MOUTON

Texte, le scribe Valdemir Mota Menezes copié de Wikipedia


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Mouton






Troupeau de moutons

Classification



Règne

Animalia



Embranchement

Chordata



Sous-embr.

Vertebrata



Classe

Mammalia



Ordre

Artiodactyla



Famille

Bovidae



Sous-famille

Caprinae



Genre

Ovis



Nom binominal



Ovis aries

Linnaeus, 1758



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D'autres documents multimédia

sont disponibles sur Commons




Le mouton (Ovis aries) est un mammifère domestique herbivore de la famille des bovidés, de la sous-famille des Caprinés et du genre Ovis. L'animal jeune est l'agneau (féminin : agnelle), la femelle est la brebis et le mâle est le bélier.

L'homme élève le mouton pour sa viande, son lait, sa laine et sa peau avec laquelle on prépare un cuir appelé « basane ».

C'est un mammifère ruminant qui est présent aujourd'hui surtout sous sa forme domestiquée, bien que six espèces sauvages existent toujours. À l'instar de tous les ruminants, les moutons sont des ongulés marchant sur deux doigts (Cetartiodactyla). Ils descendent très probablement d'un mélange de sous-espèces de l'espèce de mouflon sauvage (Ovis gmelini ou Ovis orientalis) la plus occidentale, à 54 chromosomes, originaire du Moyen-Orient.

C'est l'un des premiers animaux à avoir été domestiqué et il est surtout apprécié pour sa laine et sa viande. La laine de mouton qui est la fibre d'origine animale le plus utilisée est généralement récoltée par une coupe avec des cisailles (la tonte).

Les moutons sont élevés dans le monde entier et ont joué un rôle central dans de nombreusescivilisations. À l'heure actuelle, l'Australie, la Nouvelle-Zélande, la Patagonie et le Royaume-Unisont les principales régions consacrées à cet élevage.

Animal clé dans l'histoire de l'agriculture, le mouton a profondément marqué la culture humaine. Les moutons sont souvent associés aux scènes champêtres. Le mouton figure dans de nombreuses légendes, comme la Toison d'Or et dans les grandes religions, en particulier lesreligions abrahamiques. Dans certains rites, les moutons sont utilisés comme animaux de sacrifice (notamment chez les Musulmans lors de l'Aïd el-Kebir).

Sommaire

[masquer]

• 1 Noms désignant les représentants de l'espèce

• 2 Description

• 3 Races

• 4 Alimentation

• 5 Comportement

• 6 Reproduction

• 7 Santé

o 7.1 Maladies

o 7.2 Prédateurs

• 8 Histoire

o 8.1 En Afrique

o 8.2 En Europe

o 8.3 En Amérique

 8.3.1 Amérique du Nord

 8.3.2 Amérique du Sud

o 8.4 En Australie et en Nouvelle-Zélande

 8.4.1 Bien-être des animaux

• 9 Importance économique

• 10 Produits de consommation

• 11 Science

• 12 Religion et folklore

• 13 Arts et culture

• 14 Maladies du mouton

• 15 Galerie

• 16 Autres sens du mot « mouton »

• 17 Notes et références

• 18 Annexes

o 18.1 Bibliographie

o 18.2 Articles connexes

o 18.3 Liens externes


Noms désignant les représentants de l'espèce[modifier]





Brebis nourrissant son agneau

Du fait de la proximité de cet animal avec l'homme, le vocabulaire autour de l'espèce est riche. L'animal jeune est l'agneau (féminin : agnelle), la femelle est la brebis et le mâle est le bélier. La brebis âgée de deux ans et qui n'a pas encore agnelé est appelée vacive. La mise bas s'appelle l'agnelage et la bergerie est le nom du bâtiment construit pour accueillir les moutons. Les termes « ouaille(s) » et « pecus » ont été longtemps utilisés pour désigner les troupeaux de moutons puis, par analogie, les sociétés humaines.

Le mot « mouton » est issu de *multo, terme provenant des langues celtiques et désignant les mâles châtrés de l'espèce. On retrouve la racine par exemple en irlandais molt ou en bretonmaout1. Ce terme s'imposera même en italien sous la forme montone. Cependant le nom latin de l'espèce était ovis, ovicula désignant les brebis. Le dernier terme allait dériver en français en ouaille1.

Ovis est aujourd'hui le nom scientifique du genre, et le nom de l'espèce est aries. On utilisait en gallo-romain le terme de vervex pour désigner les « mâles châtrés » et de aries pour désigner les « béliers ». Le système paraît avoir été désorganisé par la ressemblance formelle avec ovum pour œuf qui a amené la disparition d'ovis et son remplacement par plusieurs substituts1. Peu à peu le terme bélier s'impose et vervex prend le sens de brebis au IXe siècle où il a peu à peu évincé ouaille, du moins dans les parlers septentrionaux. En anglais, le terme devenu mutton, a été importé par les conquérant normands et désigne uniquement la viande.

Le mouton bêle mais le bélier blatère (comme le chameau).

Description[modifier]





File:Squelette de brebis.jpg

Les moutons sont des ruminants relativement petits, le plus souvent avec des cornes situées sur le côté de la tête et des poils bouclés appelés laine. Les moutons domestiques se distinguent de leurs cousins sauvages et de leurs ancêtres sur plusieurs points, après être devenus des animaux largement néoténiques sous l'influence de l'homme2,3. Quelques races primitives de moutons conservent quelques caractéristiques de leurs cousins sauvages, telles que la queue courte. En fonction de la race, l'espèce ovine domestique peut ne pas avoir de cornes du tout, des cornes chez les deux sexes (comme chez les moutons sauvages), ou chez les mâles seulement. La plupart des races à cornes en ont une seule paire4.





Bélier avec ses cornes et sa lèvre supérieure fendue.

Un autre trait unique aux ovins est la grande variation de couleur de leur laine. Les moutons sauvages ont pour la plupart des teintes brunes. Les moutons domestiques vont du blanc au chocolat noir et peuvent même être tachetés ou pie5,6. La sélection pour une laine blanche a commencé très tôt au début de la domestication des moutons, et la laine blanche est devenue un trait dominant qui s'est rapidement répandu. Toutefois, les moutons de couleur apparaissent à nouveau dans de nombreuses races modernes, et peuvent même apparaître comme un trait récessif chez les troupeaux de moutons blancs6,5. Alors que les grands marchés commerciaux souhaitent avoir de la laine blanche, il existe un créneau pour les laines de couleur, surtout dans le filage à la main7.

En fonction de la race, les moutons montrent une variation importante de taille et de poids. Leur vitesse de croissance et de prise de poids est un trait héréditaire qui est souvent sélectionné dans les nouvelles races de moutons8.Ils mesurent entre 1 m et 1,5 m de long, queue comprise. Les brebis pèsent généralement entre 45 et 100 kg alors que les béliers pèsent entre 45 et 160 kg9.

v • d • m Formule dentaire


mâchoire supérieure


3 3 0 0 0 0 3 3

3 3 0 4 4 0 3 3

mâchoire inférieure


Total : 32

Dentition d'un animal

d'au moins 4 ans

Les moutons ont 32 dents. Comme pour les autres ruminants, les huit incisives sont portées par la mâchoire inférieure et viennent s'appuyer sur un bourrelet édenté porté par la mâchoire supérieure ce qui permet à l'animal d'arracher la végétation. Il n'y a pas de canines, mais un écart important entre les incisives et les prémolaires. Cette partie s'appelle aussi la barre. Jusqu'à l'âge de quatre ans (lorsque toutes les incisives sont sorties), il est possible de connaître l'âge d'un mouton à son nombre d'incisives, une nouvelle paire d'incisives sortant chaque année.

Les incisives sont perdues peu à peu lorsque l'animal vieillit, ce qui rend plus difficile son alimentation et entraîne une dégradation de sa santé et, chez la brebis, de sa productivité. C'est pour cette raison que l'état général des moutons en pâture commence à se dégrader lentement à partir de quatre ans et que l'espérance de vie moyenne d'un mouton est de 10 à 12 ans, bien que certains moutons puissent vivre 20 ans4,10,11.

Les moutons ont une bonne audition, et sont sensibles aux bruits artificiels12. Les moutons ont des pupilles horizontales leur permettant une excellente vision périphérique. Avec un champ visuel de 270 ° à 320 ° environ, les moutons peuvent voir derrière eux sans avoir à tourner la tête13,7. Toutefois, les moutons ont une mauvaise perception de la profondeur de champ; des ombres ou des creux dans le sol peuvent leur faire peur. En général, les moutons ont tendance à fuir l'obscurité et aller dans des endroits bien éclairés14.

Les moutons ont également un excellent odorat et, comme toutes les espèces de leur genre, ont des glandes odorantes juste en face des yeux et entre les doigts. Le rôle de ces glandes n'est pas connu avec précision15; celles sur la tête semblent avoir un rôle d'attirance sexuelle8; les glandes interdigitales peuvent également avoir un rôle dans la reproduction8 mais pourraient avoir d'autres utilités, telles que l'excrétion d'un ou de déchets ou servir de marqueur odorant pour aider les brebis perdues à retrouver leur troupeau15.





Une chimère ovin-caprin.

Races[modifier]

Article détaillé : Liste des races ovines.

Article détaillé : Liste et classification des races ovines de France.

Les moutons et les chèvres sont étroitement liés (les deux font partie de la sous-famille des Caprinae) et il peut être parfois difficile de les distinguer uniquement par leur apparence. Toutefois, ce sont des espèces bien séparées, de sorte que les hybrides sont rares et sont toujours stériles. Un hybride -stérile- d'une brebis et d'un bouc est appelé un chabin ou ovicapre et il a 57 chromosomes (les moutons ont 54 chromosomes, les chèvres 60). Il ne doit pas être confondu avec la chimèregénétique appelée geep obtenue en fusionnant un embryon de chèvre et un embryon de mouton.

Visuellement, les moutons et les chèvres diffèrent par la barbe et la lèvre supérieure divisée chez les ovins, unique chez les caprins. La queue des moutons, même courte, est pendante tandis que celle des chèvres est érigée. Les races ovines sont également souvent naturellement dépourvues de cornes (soit dans les deux sexes soit seulement chez les femelles), tandis que les chèvres naturellement sans cornes sont rares (bien que de nombreuses chèvres en soient privées artificiellement). Les mâles des deux espèces diffèrent en ce que les boucs ont une forte odeur caractéristique pendant le rut, alors que les béliers n'en ont pas11.





Les moutons Suffolk, moutons à viande à tête noire représentent plus de 60% du cheptel ovin américain8

L'espèce ovine domestique est un animal élevé à des fins multiples et il existe maintenant plus de 200 races créées pour servir ces fins diverses16,4. Certains auteurs donnent un nombre d'un ou même de plusieurs milliers de races mais ces nombres ne peuvent pas être vérifiés7,11. Presque tous les moutons sont classés selon le but pour lequel ils sont le mieux adaptés : laine, viande, lait, peau, ou une combinaison pour les races mixtes. D'autres caractéristiques sont utilisées pour classer les moutons : couleur de la face (généralement blanche ou noire), longueur de la queue, présence ou absence de cornes, topographie de la région où la race a été développée. Ce dernier point est particulièrement noté au Royaume-Uni où les races sont décrites comme étant d'altitude (colline ou montagne) ou de plaine14. Les moutons peuvent également être classés par la présence ou non de matières grasses dans leur queue. Les moutons à queue grasse sont rares en Europe mais communs en Afrique et en Asie. On subdivise même ces moutons en moutonsstéatopyges (moutons à fesses grasses) et moutons à queue grasse stricto sensu17.

Les races sont également classées en fonction de la façon dont elles sont aptes à produire un certain type de cheptel reproducteur. En règle générale, les moutons sont classés en "race brebis" ou "race bélier". Les races brebis sont celles qui sont robustes et ont de bonnes capacités de reproduction et de maternité. Leurs brebis servent à remplacer les brebis des autres races. Les races béliers sont sélectionnées pour une croissance rapide et la qualité de leur carcasse et les mâles sont accouplés avec des brebis des races élevées pour produire des agneaux de boucherie. Les races de plaine et de montagne sont également traitées de cette façon, avec les brebis rustiques de montagne accouplées avec des béliers de plaine plus grands et à croissance plus rapide pour donner des agnelles qui deviendront des brebis reproductrices appelées mules, qui seront croisées avec des béliers à viande pour produire des agneaux de boucherie de qualité14. Beaucoup de races, particulièrement celles rares ou primitives, n'entrent dans aucune de ces catégories.





Les Barbados Blackbellys sont des moutons caribéens d'origine africaine élevés pour leur viande.

Des races sont classées selon leur type de laine. Les races à laine sont celles qui ont une laine dense et bouclée, qui est très appréciée des utilisateurs. La plupart d'entre elles sont issues de moutons mérinos dont la race continue à dominer le monde industriel de la laine. Le record de prix de vente pour un mouton appartient à un bélier mérinos australien qui a été vendu 16 000 dollars australiens18 Les races à laine mixtes sont généralement des races à viande à croissance rapide croisées avec des béliers à tête noire. Certaines grandes races intermédiaires, comme le Corriedale, élevé pour sa viande et pour sa laine est un croisement de races à laine longue avec une racine à belle laine et ont été créées pour une grande production commerciale. Les races à laine longue sont les races les plus grandes mais ont généralement une vitesse de croissance réduite. Les races à laine longue sont les plus appréciées pour les croisements, pour améliorer les attributs d'autres types de moutons. Par exemple : la race américaine Columbia a été développée en croisant des béliers Lincolns (une race à longue laine) avec les brebis mérinos de Rambouillet à la laine fine. Une nouvelle race britannique, l'Exlana, issue du croisement entre une Blackbelly Barbade et une Sainte-Croix, a été développée afin de perdre automatiquement sa laine dès que les températures augmentent. La laine ayant beaucoup perdu de sa valeur, cela évite au berger une tonte non rentable19.





Un agneau Lincoln Longwool montrant sa lourde toison

Certaines races de moutons donnent une laine grossière, à poils longs ou moyens. Ces races sont traditionnellement utilisées pour faire la laine des tapis, laine d'une grande variabilité, mais dont la principale qualité est de résister à une utilisation intensive. Comme la demande de tapis de laine de qualité diminue, certains éleveurs de ce type de moutons ont essayé d'utiliser quelques-unes de ces races traditionnelles à d'autres fins. D'autres sont toujours utilisées principalement comme race à viande20.

Un petit nombre de races de moutons sont utilisées pour le lait. La plupart sont des races mixtes, élevées en premier pour leur viande ou leur laine, accessoirement pour leur lait, mais il y a quelques races qui sont principalement utilisées pour la traite. Ces moutons produisent une plus grande quantité de lait et sur une plus longue durée que les autres21. La différence de qualité de lait se fait sur la teneur en matières grasses et en protéines mais pas sur la teneur en lactose22. La durée de la lactation varie de 90 à 150 jours pour les brebis domestiques et de 120 à 240 jours pour les races laitières. La production de lait est de 50 à100 litres par an pour les brebis domestiques et de 180 à 500 pour les meilleures races laitières23. Certains laits sont transformés en fromages de brebis réputés : Manchego en Espagne, Roquefort en France, Feta en Grèce.





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Un dernier groupe de races ovines est utilisé pour sa fourrure car ses poils ne frisent pas comme dans les autres races. Ces moutons qui ressemblent aux premiers moutons domestiques avant le développement des races à laine sont élevés pour la viande et leur peau. Certaines races modernes de moutons à fourrure, comme le Dorper, sont le résultat de croisements de races à laine et de races à fourrure. Ces races sont moins coûteuses à l'entretien car elles n'ont pas besoin d'être tondues20. De plus, elles sont plus résistantes aux parasites externes et supportent mieux le temps chaud11.

Avec l'augmentation moderne des entreprises agro-industrielles et le déclin des exploitations familiales, de nombreuses races de moutons sont en danger d'extinction. Le Rare Breeds Survival Trust du Royaume-Uni a dressé une liste de 25 races ayant seulement 3 000 animaux et l'American Livestock Breeds Conservancy a dressé une liste de 14 races en ayant moins de 10 00024,25. Les préférences pour les races de caractéristiques uniformes et à croissance rapide ont poussé les races traditionnelles en marge de l'élevage industriel du mouton20. Les races traditionnelles restantes doivent leur survie aux efforts des organismes de conservation des espèces et aux agriculteurs qui se consacrent à leur préservation.

Alimentation[modifier]





Ensemble gastrique d'un mouton

Les moutons sont des mammifères exclusivement herbivores. Comme tous les ruminants, les moutons ont un système digestif complexe composé de quatre compartiments, qui leur permettent de décomposer la cellulose des tiges, feuilles, graines et coques ingérées en acides gras volatils (acide propionique, butyrique, acétique...) et en glucides simples. Lorsque les moutons paissent, la végétation est mâchée pour former une masse appelée bol, qui, une fois avalé, passe ensuite dans la première chambre: le rumen. Le rumen a une capacité de 19 à 38 l; c'est là où fermente le bol par le biais d'une relation de symbiose avec les bactéries, les protozoaires et les levures de la flore intestinale26. Le bolus est périodiquement régurgité dans la bouche pour être à nouveau mastiqué et imprégné de salive26. Cette régurgitation est une adaptation permettant de faire paître les ruminants plus rapidement dans la matinée, puis de finir de mâcher et digérer leurs aliments plus tard dans la journée27. Cela est bénéfique pour les moutons qui doivent paître tête baissée et sont à ce moment-là plus vulnérables aux prédateurs11. Les troupeaux alternent plusieurs fois dans la journée ce cycle de préhension de nourriture, et période de digestion. A ce moment, les animaux se regroupent et se couchent pour ruminer. On parle de dépaissance, par opposition au pâturage. Le berger avisé multipliera le nombre de cycles quotidiens, pour améliorer l’efficacité du pâturage.(Source, mon expérience de berger)[réf. insuffisante]

Au cours de la fermentation, le rumen produit des gaz (méthane, gaz carbonique) qui doivent être expulsés. Cette expulsion se fait lors de la rumination. Le rôt de gaz va alors entraîner a l'envers vers la gueule, une boulette d'herbe précédemment avalée et stockée dans le rumen. L'animal prend le temps de mâcher ce fourrage qui avait été avalé d'abord rapidement:il s'agit alors de la rumination. Le bol alimentaire sera alors prêt pour la digestion. Des perturbations, telles que des changements brusques dans le régime alimentaire, certaines plantes particulièrement fermentescibles (luzerne, trèfle), mais aussi des variations brusques de pression atmosphériques, peuvent provoquer des pathologies potentiellement mortelles comme le ballonnement. Une intervention s'impose pour sauver l'animal de l'étouffement: le trocart, un tube qui perce la peau et le rumen et permet l'évacuation rapide des gaz.

Après la fermentation dans le rumen, l'alimentation passe dans le bonnet et le feuillet. Des aliments spéciaux tels que les céréales peuvent contourner purement et simplement le rumen. Après les trois premières chambres, la nourriture se déplace dans la caillette finir sa digestion gastrique avant de passer dans l'intestin. La caillette est la seule chambre analogue à l'estomac de l'homme 28.

Les meilleures pâtures pour les moutons ne sont pas des prairies de graminées mais des mélanges de graminées et d'autres plantes herbacées de type dicotylédones29. Les types de pâtures où les moutons sont élevés varient fortement, de pâturages semés intentionnellement à leur intention à des zones naturelles parfois très pauvres. Les plantes toxiques les plus communes pour les moutons sont présentes dans la plupart du monde et comprennent (sans s'y limiter) les glands de chêne, les tomates, l'if, la rhubarbe, les pommes de terre et les rhododendrons30.





Armoise.

Les moutons sont des herbivores qui se nourrissent essentiellement d'herbe broutée au ras du sol, contrairement à d'autres ruminants apparentés comme les chèvres et les chevreuils qui se nourrissent plutôt de feuilles. Avec une face beaucoup plus fine que les vaches, les moutons coupent l'herbe plus près du sol et épuisent plus rapidement les pâturages que les bovins11. Pour cette raison, de nombreux bergers utilisent le système de pâtures tournantes où un troupeau occupe successivement les prairies, ce qui donne le temps aux plantes de récupérer11,14. Paradoxalement, les moutons peuvent à la fois être la cause de la propagation ou de la disparition d'espèces végétales envahissantes. En piétinant et coupant la végétation naturelle des pâturages, les moutons et autres animaux d'élevage favorisent l'apparition de plantes envahissantes. Toutefois, les moutons préfèrent souvent manger les espèces envahissantes telles, pour les États-Unis, les bromes, l'euphorbe âcre, les puéraires et les centaurées maculées qui remplacent des espèces naturelles telles que les armoises, et dans ce cas le pâturage des moutons un moyen efficace de restauration de la végétation naturelle31.

En dehors des fourrages, l'autre aliment de base pour les ovins est le foin, surtout pendant les mois d'hiver. Tous les moutons peuvent survivre en pâture l'hiver mais pour des questions de rentabilité, il est plus facile de les rentrer et de les nourrir d'herbes séchées20. La plupart des régimes alimentaires des moutons comprennent un apport de minéraux, soit incorporés dans le reste de l'alimentation soit en pierres à lécher.

Évidemment, les moutons ont besoin d'une source permanente d'eau potable à leur disposition. La quantité d'eau nécessaire pour les moutons varie avec la saison et le type et la qualité des aliments consommés32. Lorsque les moutons se nourrissent de grandes quantités d'herbes fraîches et en saison humide (notamment avec la rosée matinale, les moutons se nourrissant beaucoup dès l'aube), ils ont moins besoin d'eau. Lorsque les moutons sont parqués ou mangent de grandes quantités de foin sec, ils ont besoin de plus d'eau. Les moutons ont besoin d'eau propre, et peuvent refuser de boire de l'eau qui est couverte d'écumes ou d'algues32.

Le mouton est un des rares animaux élevés pour la viande qui n'ait jamais été élevé en stabulation7. Bien qu'il y ait un mouvement croissant préconisant un abandon de ce style d'agriculture, un grand pourcentage de bovins de boucherie, de porcs et de volailles est encore élevé dans de telles conditions8. En revanche, seules quelques races bien spécifiques d'ovins sont régulièrement nourries toute l'année avec des aliments préparés, et encore moins souvent, sont gardés enfermés. Là où il n'existe pas suffisamment de pâturages disponibles ou là où les pâturages ne sont pas assez nourrissants, les producteurs peuvent engraisser les agneaux avant l'abattage (procédé appelé "finition"), parfois dans des parcs d'engraissement11. De nombreux éleveurs supplémentent l'alimentation des brebis et béliers avec du grain au cours de la période de reproduction pour augmenter la fécondité33. Les brebis sont également supplémentées pendant la grossesse pour augmenter le poids des agneaux à la naissance, 70% du poids de naissance d'un agneau se prenant dans les cinq à six dernières semaines de gestation7. Sinon, seules les brebis allaitantes, et surtout les brebis âgées ou handicapées sont nourries avec une alimentation complémentaire7,20. Les aliments pour ovins doivent être spécialement formulés, comme pour la plupart des autres animaux domestiques: bovins, volaille, porc, et il faut savoir que certains aliments préparés pour les chèvres peuvent avoir des teneurs en cuivre mortelles pour les moutons7. Le même danger s'applique avec les suppléments minéraux comme les pierres à lécher34.

Comportement[modifier]





Les moutons ont un instinct grégaire développé.

Les moutons sont des animaux qui, lorsqu'ils peuvent se sentir menacés, ont un fort instinct grégaire et ce trait peut être considéré comme le trait comportemental fondamental de l'espèce. La hiérarchie dominante naturelle des moutons et leur inclinaison à suivre docilement un chef de file vers de nouveaux pâturages ont été certainement les facteurs essentiels qui en ont fait une des premières espèces animales domestiquées35. Tous les moutons ont tendance à se tenir à proximité des autres membres du troupeau, bien que l'intensité de ce comportement varie avec les races12. Les agriculteurs exploitent ce comportement pour garder les moutons ensemble sur des pâturages non clos et pour les déplacer facilement. Les bergers peuvent aussi s'aider de chiens de berger dont les capacités peuvent les aider au déplacement des troupeaux. Les moutons sont aussi très intéressés par les aliments et le fait d'être souvent nourris par l'homme fait qu'on les voit venir solliciter les gens pour avoir de la nourriture36. Les éleveurs qui ont des moutons à déplacer peuvent exploiter ce comportement en marchant en tête du troupeau avec un seau de nourriture ce qui permet de les déplacer sans contrainte37,38.

Dans les régions où les moutons n'ont pas de prédateurs naturels, ils n'ont pas ce comportement grégaire11. On peut aussi dresser les moutons pour qu'ils restent sur des pâturages bien précis non clôturés sans qu'ils aillent errer librement dans les zones environnantes. Les brebis enseignent ce comportement à leurs agneaux et lorsque les troupeaux entiers sont abattus, il y a lieu de réapprendre ce comportement aux animaux de remplacement8,39.





Béliers de passage à Cavenago d'Adda, Italie,16 mai 2009.

Le comportement observé pour les troupeaux de moutons ne se retrouve, en règle générale, que pour les groupes de moutons supérieurs ou égaux à quatre. En dessous de ce nombre, ils peuvent réagir différemment7. Pour les ovins, le principal mécanisme de défense est tout simplement la fuite lorsqu'ils estiment qu'un danger a franchi leur distance de sécurité. Ensuite, s'ils se sentent acculés, ils peuvent charger ou ruer. Cela est particulièrement vrai pour les brebis avec des agneaux nouveau-nés7.

En troupeau, les moutons ont tendance à suivre un meneur qui, le plus souvent, est tout simplement la première brebis à se déplacer. Toutefois, les moutons établissent une hiérarchie physique avec des animaux à position dominante dans le groupe. Les animaux dominants ont tendance à être plus agressifs envers les autres et se nourrissent habituellement en premier dans les mangeoires40. La taille des cornes, surtout pour les béliers, est un facteur important dans la hiérarchie du troupeau41. Les béliers avec des cornes de tailles différentes semblent moins enclins à lutter entre eux pour établir une hiérarchie que les béliers avec des cornes de même taille41. Les moutons deviennent très stressés lorsqu'ils sont séparés du reste de leur troupeau8.





Un mouton est capable de reconnaître un visage humain et de s'en souvenir pendant plusieurs années.

Les moutons savent reconnaître les visages des humains et des autres ovins et peuvent s'en souvenir pendant des années42,43. À l'intérieur d'un troupeau, les moutons apparentés ont tendance à être plus proches entre eux qu'avec le reste du troupeau; dans les troupeaux contenant plusieurs races, des sous-groupes raciaux ont tendance à se former, et une brebis et ses descendants directs se déplacent souvent ensemble même dans les grands troupeaux7.

Les moutons sont fréquemment considérés comme des animaux extrêmement stupides44. Leur instinct grégaire et la rapidité avec laquelle ils fuient en cas de danger font que souvent leur comportement est mal compris par les non-initiés. Pourtant, une monographie d'une université de l'Illinois sur les moutons les a placés juste après les porcs et sur un pied d'égalité avec les bovins pour leur QI7, et quelques moutons ont montré des capacités pour résoudre des problèmes, ainsi un troupeau dans le Yorkshire, en Angleterre a trouvé le moyen de traverser les grilles barrières placées sur le sol en se déplaçant sur le dos45. En plus, s'ils sont capables de se rappeler longtemps le visage des individus, des moutons peuvent également différencier des états émotionnels par les caractéristiques du visage42,43. Si on travaille avec eux patiemment, on peut leur apprendre leur nom et de nombreux moutons sont dressés pour être dirigés par un licou pour des séances de présentation ou à d'autres fins7. Les moutons répondent également bien à la formation conditionnée7. Très rarement, les moutons sont utilisés comme bêtes de somme. Les nomades tibétains répartissent à parts égales leurs bagages sur le dos des animaux lorsqu'ils déménagent7.

Reproduction[modifier]





Une brebis mettant bas son deuxième agneau dans un pré en Nouvelle-Zélande.

La stratégie de reproduction des moutons est semblable à celle des autres espèces de bétail. Un troupeau de brebis est généralement fécondé par un seul bélier, choisi par l'agriculteur ou le bélier dominant après lutte avec d'autres béliers dans les populations en liberté20. La plupart des brebis ont des saisons de reproduction dues au rapport jour/nuit46, bien que certaines soient en mesure de se reproduire tout au long de l'année20. Les brebis atteignent généralement leur maturité sexuelle entre six et huit mois (mais généralement les éleveurs attendent qu'elles aient un an pour les laisser se reproduire afin d'éviter les accidents dus à des grossesses précoces), les béliers généralement entre quatre et six mois20. Les brebis ont des cycles menstruels de 17 jours47, avec un œstrus de 24 à 36 h, l'ovulation ayant lieu 18 à 36 h après le début des chaleurs48, période au cours de laquelle elles dégagent une odeur qui indique aux béliers qu'elles sont prêtes à s'accoupler. Une minorité de moutons affichent un comportement homosexuel (8% en moyenne)49 ou sont free-martins (femelles qui ont un comportement mâle par suite du mauvais fonctionnement de leurs ovaires)50.

Sans intervention humaine, les béliers luttent au cours de la période du rut pour déterminer quels individus pourront s'accoupler avec les brebis. Les béliers, en particulier ceux qui ne se connaissent pas, s'affrontent également en dehors de la période de rut pour établir leur position dominante; si on les laisse s'affronter20, un bélier peut en tuer un autre. Au cours du rut, des béliers, même normalement très amicaux envers leur maître, peuvent devenir agressifs envers l'homme en raison d'une augmentation de leurs hormones mâles8.

Après l'accouplement, les brebis ont une période de gestation d'environ cinq mois (150 jours)51 et la mise-bas dure normalement de une à trois heures52. En France, elle a lieu généralement de janvier à juillet. La plupart des brebis ont des portées de un ou deux agneaux bien que certaines races puissent avoir régulièrement des portées plus importantes8,53. Au cours ou peu de temps après la mise à bas, les brebis et leurs agneaux peuvent être placés dans des petits parcs d'agnelage54, de petits enclos conçus pour aider la brebis et ses petits à cimenter leurs liens entre eux14,20.

La mise bas des ovins peut être problématique. Les éleveurs ont sélectionné des brebis qui produisent des agneaux avec un poids de plus en plus élevé à la naissance de sorte que les brebis ont de plus en plus de difficulté à agneler ; d'ailleurs, l'équilibre entre la facilité d'agnelage et une productivité élevée est un des dilemmes des éleveurs de moutons55. En cas de problèmes, les personnes présentes lors de la mise-bas peuvent aider les brebis par l'extraction ou le repositionnement des agneaux20. Après la naissance, la brebis doit percer le sac amniotique(s'il ne s'est pas rompu spontanément avant) et commencer à nettoyer l'agneau en le léchant20. La plupart des agneaux commencent à se tenir debout dans l'heure qui suit leur naissance20. Dans des circonstances normales, les agneaux s'alimentent dès qu'ils sont debout, recevant le colostrum essentiel pour le nouveau-né. Les agneaux qui, soit ne parviennent pas à téter ou qui sont rejetés par leur mère ont besoin d'aide pour vivre, et doivent soit être élevés au biberon soit confiés à une autre brebis56.



Lorsque les agneaux ont récupéré, ils sont marqués aux oreilles, ont la queue coupée et, pour les mâles, sont éventuellement castrés20. Les vaccinations sont généralement effectuées à ce moment-là. Les agneaux reçoivent des plaquettes portant un numéro d'identification aux oreilles pour plus tard pouvoir être identifiés sans erreur. La castration est effectuée sur les agneaux mâles qui ne sont pas destinés à la reproduction, bien que certains bergers choisissent de ne pas appliquer cette procédure pour des raisons d'éthique, économiques ou pratiques20. Les agneaux mâles qui sont destinés à être abattus ou séparés des brebis avant la maturité sexuelle ne sont généralement pas castrés14. Le raccourcissement de la queue est pratiqué pour des raisons de santé57. Les objections à toutes ces procédures ont été soulevées par les groupes de défense des droits des animaux mais les agriculteurs les défendent en disant qu'elles résolvent beaucoup de problèmes pratiques et vétérinaires en n'infligeant qu'une douleur temporaire aux agneaux8,20. En Australie et en Nouvelle-Zélande, dans les pays où sévit la myase, les agneaux subissent souvent le mulesing.

Santé[modifier]





Un vétérinaire prélève du sang à un mouton à la recherche de la tremblante du mouton.

Les moutons peuvent être victimes d'empoisonnement, de maladies infectieuses et de blessures physiques. Comme les autres espèces pourchassées, les moutons ont tendance à masquer les signes de leur maladie, afin d'éviter d'être la cible de prédateurs8. Cependant, il y a des signes évidents de maladie: l'animal mange peu, bêle trop souvent sans raison apparente et est généralement apathique58. Tout au long de l'histoire, une grande partie de l'argent dépensé et du travail des éleveurs a eu pour objectif de prévenir les affections des animaux. Au cours de l'histoire, les bergers ont eu souvent recours à des méthodes empiriques trouvées par l'expérimentation sur les animaux de la ferme. Dans les pays comme les États-Unis, les moutons n'ont pas une importance économique suffisante pour que les sociétés pharmaceutiques effectuent des essais cliniques coûteux pour faire approuver leurs médicaments pour une utilisation chez le mouton59. Aussi les bergers ont souvent recours à des médicaments approuvés pour d'autres animaux8. Au XXe etXXIe siècles, une minorité de propriétaires de moutons se sont tournés vers d'autres méthodes de traitements tels que l'homéopathie, la phytothérapie et même la médecine traditionnelle chinoise pour traiter leurs bêtes7,8. En dépit de quelques preuves anecdotiques favorables, l'efficacité de ces médecines vétérinaires parallèles fait l'objet de beaucoup de scepticisme dans des revues scientifiques7,8,60. La nécessité de médicaments traditionnels anti-parasitaires et antibiotiques est encore largement répandue et est le principal obstacle à l'agriculture biologique pour les moutons20.

Maladies[modifier]

Pour éviter les intoxications, il est également important de se méfier de produits comme les pesticides, les engrais minéraux, les huiles de vidange ainsi que des liquides de refroidissement des radiateurs de voiture (qui contiennent de l'éthylène glycol, un antigel très agréable au goût mais très toxique)61





Un mouton atteint de dermatite pustuleuse ovine, une maladie virale transmissible à l'homme par simple contact.

De nombreux éleveurs prennent toute une série de mesures préventives afin d'éviter les problèmes. La première est de faire en sorte que tous les moutons soient en bonne santé au moment de l'achat. De nombreux acheteurs évitent les points de vente connus pour avoir abrité des animaux de réforme même en bonne santé ou des animaux malades ou tout simplement de qualité inférieure8. Cela peut être également le maintien d'un nouveau troupeau en quarantaine pour un mois. Il y a deux mesures de prévention fondamentales pour le maintien des animaux en bonne santé: une bonne nutrition et la réduction du stress. La manipulation des animaux, les lieux nouveaux les amènent à produire du cortisol, une hormone de stress. Cela peut conduire à un affaiblissement du système immunitaire, rendant ainsi les moutons beaucoup plus vulnérables à la maladie7. Les signes de stress chez les ovins sont les suivants: halètement excessif, grincement des dents, mouvements d'agitation, consommation de leur laine, mâchonnement de morceaux de bois7.



Les formes communes de médication préventive pour les ovins sont les vaccins et les traitements antiparasitaires. Les parasites, tant externes qu'internes sont très fréquents chez les ovins et peuvent soit provoquer une issue fatale pour les animaux, soit réduire la productivité des troupeaux8. Les vers sont les parasites internes les plus courants. Ils sont ingérés pendant que les animaux pâturent, se développent dans l'hôte et sont expulsés du tube digestif (se retrouvant dans l'herbe et débutant un nouveau cycle). On donne aux moutons des médicaments anti-parasitaires oraux pour les débarrasser de ces vers, parfois après avoir fait un comptage dans les fèces des animaux pour évaluer le degré d'infestation. Ensuite, les moutons peuvent être déplacés vers un nouveau pâturage afin d'éviter l'ingestion des mêmes parasites14. Les parasites externes des moutons comprennent: les poux (sur les différentes parties du corps), les mélophages du mouton, les œstres du nez, les Psorergates ovis responsables de la gale du mouton et les myaises cuticoles. Les poux sucent le sang des moutons et provoquent une malnutrition générale et une baisse de productivité, mais ne sont pas mortels. Les asticots des espèces de mouches responsables des myaises sont beaucoup plus destructeurs. Les mouches pondent leurs œufs dans les blessures ou les endroits humides, dans la laine sale. Lorsque les larves éclosent, elles creusent un chemin dans la chair de la brebis dont elles se nourrissent et si elles sont en assez grand nombre, peuvent éventuellement causer la mort de l'animal. Le mulesing est le principal moyen utilisé pour lutter contre cette parasitose. Les œstres du nez sont des mouches qui vivent dans les sinus des naseaux des brebis, causant des difficultés respiratoires et de l'inconfort pour les animaux. Les signes cliniques en sont un mouchage répété, des éternuements et des mouvements frénétiques de la tête. Les parasites externes peuvent être contrôlés grâce à des badigeons, des pulvérisations ou l'immersion des moutons par des solutions insecticides adaptées8.

Les moutons peuvent être affectés par un large éventail de maladies bactériennes. Les maladies des sabots, comme le piétin sont traitées par des bains de pieds et d'autres méthodes62. Ces maladies provoquent la boiterie des animaux et gênent leur alimentation. La maladie de Johne affecte surtout les jeunes ovins. La fièvre catarrhale est une maladie virale transmise par des moucherons et causant fièvre et inflammation des muqueuses.

Quelques maladies des moutons sont transmissibles à l'homme. La dermatite pustuleuse contagieuse du mouton (ou Orf) est une maladie de peau due à un parapoxvirus provoquant des lésions cutanées qui se transmettent à l'homme par contact63. Plus grave, certains organismes qui peuvent provoquer des avortements spontanés chez les ovins peuvent être transmis aux femmes enceintes. Un autre sujet de préoccupation est la tremblante du mouton, une maladie à prions et la fièvre aphteuse car ces deux maladies très contagieuses peuvent décimer tout le troupeau. La fièvre aphteuse est légèrement à risque pour l'homme.





Un agneau attaqué par des coyotes selon la méthode classique: une morsure à la gorge.

Prédateurs[modifier]

En dehors des maladies, la prédation est une menace pour les moutons qui diminue la rentabilité pour les éleveurs. Les moutons ont peu de moyens de défenses, comparés à d'autres espèces de bétail. Même s'ils survivent à une attaque, ils peuvent mourir par la suite de leurs blessures ou tout simplement de panique8. Cependant, l'impact de la prédation varie considérablement selon les pays. En Afrique, en Australie, en Amérique et dans certaines régions d'Europe et d'Asie, les prédateurs posent un problème grave. Aux États-Unis, par exemple, plus du tiers des moutons décédés en 2004 sont morts par suite des prédateurs64. En revanche, d'autres pays sont pratiquement dépourvus de prédateurs, en particulier des îles (Grande-Bretagne, Irlande, Islande...) connues pour un important élevage extensif des moutons8. De par le monde, les canidés, y compris le chien domestique, sont les principaux responsables de la mort de moutons65,66,67. D'autres animaux se nourrissent de temps en temps d'ovins. Ce sont: les félins, les ours, les oiseaux de proie, les corbeaux et les porcs sauvages64,68. Des croyances attribuent même la mort de certains moutons à des créatures imaginaires tels que le Chupacabra, le Drekavac ou autres69.





Un agneau tué par un coyote. Généralement, les animaux tués par des prédateurs ne sont consommés qu'en partie70.

Les éleveurs utilisent une grande variété de mesures pour lutter contre les prédateurs. Les anciens bergers utilisaient leur propre présence, la présence de chiens de berger et des structures de protection telles que des granges et des clôtures. Les clôtures (à la fois ordinaire et électrique), les enclos à moutons et la mise à l'abri des agneaux la nuit à l'intérieur de bâtiments continuent d'être largement utilisés20. Les bergers actuels utilisent aussi des fusils, des pièges et des poisons pour tuer les prédateurs71, provoquant une baisse importante dans leur population. Mais l'éveil des protecteurs de la nature et de la conservation des espèces font que l'utilisation de ces méthodes relève généralement du ressort d'organismes gouvernementaux spécialement désignés plutôt que des producteurs de moutons72

Les années 1970 ont vu une recrudescence de l'utilisation des chiens d'élevage (le chien de montagne des Pyrénées ou montagne des Pyrénées, appelé dans les Pyrénées patou), et le développement de nouvelles méthodes de contrôle des prédateurs par les éleveurs, dont beaucoup ne sont pas mortelles14. Les ânes et les lamas sont utilisés depuis les années 1980 pour garder les moutons, en utilisant le même principe de base que pour les chiens de berger8. La présence concomitante dans les pâtures d'animaux plus grands tels que les bovins ou les chevaux, peut contribuer à dissuader les prédateurs, même si ces espèces ne gardent pas activement les moutons20. De nouvelles méthodes modernes de protection des moutons utilisent des techniques dissuasives qui ne sont pas mortelles pour les prédateurs telles que les gyrophares et les alarmes sonores8.

Histoire[modifier]





Un rhyton à tête de mouton.

Les moutons ont été parmi les premiers animaux à être domestiqués par l'homme; des sources fournissent une domestication datant d'entre neuf et onze mille ans en Mésopotamie7,73,4,8. L'espèce a plusieurs caractéristiques, comme un manque relatif d'agressivité, une taille gérable, une maturité sexuelle précoce, un caractère sociable et des taux de reproduction élevés, qui font qu'elle est particulièrement facile à apprivoiser35. Aujourd'hui, Ovis aries est une espèce entièrement domestiquée, un animal qui est largement tributaire de l'homme pour sa santé et sa survie74. De petites populations sauvages de moutons existent encore mais uniquement dans des zones dépourvues de prédateurs (habituellement des îles)35. Les populations de moutons sauvages n'ont jamais atteint l'ampleur de celles des chevaux sauvages, des chèvres, des porcs ou de chiens35.

Les détails sur la descendance des moutons depuis leurs ancêtres sauvages sont actuellement peu connus75. L'hypothèse la plus communément admise est que Ovis aries descende des espèces de mouflons d'Europe et d'Asie. On a également supposé que le mouflon européen est une ancienne espèce de moutons domestiques retournée à l'état sauvage plutôt que le contraire4. Quelques races de moutons, comme le Castlemilk Moorit d'Écosse, sont le résultat de croisements de moutons avec des espèces sauvages de mouflons européens. On pensait que l'urial (Ovis vignei) avait pu être un ancêtre de mouton actuel car il y a quelquefois des croisements mouton-urial en Iran4. Toutefois, l'urial, l'argali (Ovis ammon) et le mouflon des neiges (Ovis nivicola) ont un nombre différent de chromosomes de celui d'Ovis aries, ce qui rend une relation directe invraisemblable et les études phylogénétiques ne montrent aucun signe d'ascendance de l'urial chez le mouton75. D'autres études comparant les races de moutons d'Europe et d'Asie ont montré d'importantes différences génétiques entre les deux. Deux explications à ce phénomène ont été proposées. La première est qu'il y a actuellement une espèce ou des sous-espèces de moutons sauvages inconnus qui ont contribué à la formation de l'espèce ovine domestique76. Une deuxième hypothèse suggère que cette variation soit le résultat de plusieurs vagues de captures de mouflons dans la nature, de façon semblable à celle d'autres animaux d'élevage77.





Un taureau, un mouton et un cochon conduits au sacrifice à Rome au Ier siècle après J.-C.

Au départ, les moutons ont été élevés uniquement pour leur viande, leur lait et leur peau. Les stèles trouvées sur les sites archéologiques iraniens donnent à penser que les premières sélections de moutons pour leur laine peuvent avoir commencé environ VIe millénaire av. J.-C.4,7, mais les premiers vêtements de laine ont été tissés seulement deux à trois mille ans plus tard78. À l'âge de bronze, les moutons avaient toutes les caractéristiques principales des races modernes et étaient largement répandus dans toute l'Asie occidentale4. Toutefois, il existe une différence essentielle sur les techniques de recueil de la laine entre les moutons actuels et les moutons d'autrefois. Les premiers moutons ne pouvaient pas être tondus et devaient avoir leur laine recueillie à la main dans un processus de délainage79. La laine pouvait également être recueillie sur le sol après sa chute. Ce trait survit aujourd'hui dans quelques races telles que le Soay. En effet, le Soay, ainsi que d'autres races d'Europe du Nord ont la queue courte, une toison qui ne peut être tondue, une petite taille et des cornes dans les deux sexes rappelant étroitement les anciens moutons. À l'origine, le tissage et la filature de laine était un art pratiqué à la maison, avant d'être une technique industrielle. Les Babyloniens, les Sumériens, les Perses dépendaient de l'élevage des moutons et, bien que le lin ait été le premier tissu à être façonné pour l'habillement, la laine était un produit prisé. L'élevage de troupeaux pour leur toison a été une des premières industries et les troupeaux étaient un moyen d'échange dans l'économie de troc. De nombreuses figures bibliques avaient de grands troupeaux et les sujets du roi d'Israël étaient imposés en fonction du nombre de béliers qu'ils possédaient4.

En Afrique[modifier]





Berger tunisien avec un de ses moutons.

Les moutons sont arrivés sur le continent africain peu de temps après leur domestication en Asie occidentale80. Quelques historiens développent une théorie alternative très controversée faisant de l'Afrique le pays d'origine des moutons domestiques80. Cette théorie est basée principalement sur des interprétations d'œuvres d'art et des études ostéologiques du mouflon à manchettes80. Les premiers moutons sont entrés dans le nord de l'Afrique via le Sinaï et sont arrivés dans la société égyptienne antique il y a entre sept et huit mille ans80. Les moutons ont toujours fait partie de l'agriculture de subsistance en Afrique, mais aujourd'hui le seul pays qui conserve un nombre important de moutons est l'Afrique du Sud. Les éleveurs sud-africains, pour tenter de lutter contre les nombreux prédateurs du pays, ont inventé un collier empoisonné pour la protection du bétail, et qui provoque des empoisonnements graves voire mortels des prédateurs lorsqu'ils les mordent au cou4.

En Europe[modifier]

À partir de l'Asie du sud-ouest, l'élevage du mouton va se propager rapidement vers l'Europe. Pratiquement depuis sa création, la civilisation grecque antique avait fait du mouton son principal animal d'élevage et on dit que les animaux recevaient un nom propre7. Les moutons scandinaves d'un type très proche de ceux d'aujourd'hui, avec une queue courte et une toison multicolore, sont apparus aussi dès le début de cette propagation. Plus tard, les Romains vont élever les moutons sur une large échelle et l'Empire a été un agent important dans la propagation de l'élevage du mouton sur l'ensemble du continent. Pline l'Ancien, dans son encyclopédie l'Histoire naturelle, parle longuement de mouton et de la laine81. Déclarant « Merci beaucoup, aussi, d'avoir reçu les moutons, à la fois pour apaiser les dieux, et pour nous donner leur toison. », il poursuit en décrivant en détail les anciennes races de moutons et leurs nombreuses couleurs, la longueur et la qualité de leur laine81. Les Romains ont également été les premiers à couvrir leurs moutons, en leur enfilant un manteau (aujourd'hui généralement en nylon) pour améliorer la propreté et la brillance de leur laine4.

Pendant l'occupation romaine des îles britanniques, une grande usine de transformation de la laine a été créée à Winchester, en Angleterre,vers 507. En l'an 1000, l'Angleterre et l'Espagne étaient les épicentres de la production ovine dans le monde occidental7,4. Comme les premiers éleveurs de moutons mérinos, qui ont historiquement dominé le commerce de la laine, étaient espagnols, l'Espagne s'est considérablement enrichie. L'argent rapporté par la laine a servi en grande partie à financer la politique des dirigeants espagnols et, par conséquent, les voyages vers le Nouveau Monde par les conquistadores7. La puissante Mesta (son titre complet est Honrado Concejo de la Mesta, l'honorable Conseil de la Mesta) était une corporation de propriétaires de moutons formée essentiellement de riches marchands espagnols, du clergé catholique et de la noblesse qui contrôlaient les troupeaux de moutons mérinos82 Au XVIIe siècle, la Mesta représentait plus de deux millions de têtes de moutons mérinos82.





Représentation d'un bélier du bestiaire d'Aberdeen, enluminure du XIIe siècle.

Les troupeaux de la Mesta faisaient une transhumance saisonnière à travers l'Espagne. Au printemps, ils quittaient les pâturages d'hiver (invernaderos), en Estrémadure et en Andalousie pour aller paître sur les pâturages d'été (agostaderos) en Castille, avant de revenir à nouveau en automne82. Les dirigeants espagnols désireux d'accroître leurs revenus accordaient des droits importants à la Mesta, souvent au détriment des paysans locaux82. Les énormes troupeaux de mérinos avaient un droit de passage sur les routes de la transhumance (Cañadas). Villes et villages étaient obligés par la loi de laisser paître les troupeaux sur leurs terres et la Mesta avait sa propre police qui pouvait convoquer des personnes en infraction devant ses propres tribunaux82. L'exportation de mérinos sans autorisation royale était également une infraction punissable, ce qui assura un quasi-monopole sur la race à l'Espagne jusqu'à l'invasion de l'Espagne par Napoléon Ier au début du XIXe siècle. Auparavant, en 1786, Louis XVI avait pu obtenir par un accord secret, un troupeau de mérinos de son cousin le roi d'Espagne qui a constitué la base pour la race de moutons Mérinos de Rambouillet (ou mérinos français)83. Après la fin de l'interdiction d'exporter, les moutons mérinos furent exportés dans le monde entier et l'élevage espagnol revint vers des races de mouton à laine grossière telles que la Churra, et perdit sa place sur le marché mondial de la laine.

L'industrie du mouton en Espagne était basée sur une gestion migratoire des troupeaux, avec de grands troupeaux de mérinos se déplaçant sur l'ensemble du territoire. En comparaison, le modèle utilisé pour l'élevage des ovins en Angleterre est tout à fait différent mais les moutons avaient une importance similaire pour l'économie de l'Empire britannique. Jusqu'au début du XXe siècle, la vente de laine et de moutons à l'extérieur du pays était une infraction punissable et aujourd'hui, symboliquement, le président de la Chambre des Lords est toujours assis sur un coussin en laine connu sous le nom de Woolsack. La forte concentration et le caractère sédentaire des éleveurs au Royaume-Uni a permis de de créer des races de moutons spécialement adaptées à un usage particulier et à la région où ils vivaient, donnant ainsi naissance à une exceptionnelle variété des races par rapport à la petite taille du pays4. Cette grande variété des races a également produit une grande variété de produits permettant ainsi de rivaliser avec la laine superfine du mouton mérinos espagnol. Au moment du règne d'Elisabeth Ire, le commerce de moutons et de la laine était la principale source de recettes fiscales de la Couronne d'Angleterre et le développement et la propagation de l'élevage du mouton a joué un grand rôle dans l'économie du pays4,84.

Un événement important, non seulement dans l'histoire de l'espèce ovine domestique, mais de tous les animaux, est l'œuvre de Robert Bakewell dans les années 1700. Avant lui, l'amélioration des races était souvent basée sur le hasard, sans démarche scientifique pour la sélection des reproducteurs. Bakewell a établi les principes de la reproduction sélective, surtout l'élevage sélectif en ligne pour les moutons, les chevaux et les bovins. Son travail a influencé par la suite Gregor Mendel et Charles Darwin7,85. Sa contribution la plus importante sur les moutons a été le développement de la race Leicester Longwool, une race à maturation rapide et de conformation trapue qui a été à la base de nombreuses races modernes8. Aujourd'hui, l'importance de l'industrie du mouton au Royaume-Uni a diminué de manière significative86

En Amérique[modifier]

Aucun des espèces ovines originaire d'Amérique n'a jamais été domestiquée, bien qu'elles soient plus proches génétiquement du mouton domestique que de nombreuses espèces ovines d'Asie et d'Europe. La première race de mouton arrivée en Amérique du Nord est probablement la race Churra arrivée avec Christophe Colomb lors de son deuxième voyage en 14934,7. Le deuxième lot de moutons arriva avec Hernán Cortés en 1519 au Mexique4. Il ne semble pas y avoir eu de commerce de laine ou d'animaux entre les populations locales, mais les troupeaux vont se propager dans tout ce qui est maintenant le Mexique et le sud-ouest des États-Unis avec les colons espagnols7. La race Churra a également été introduite dans la tribu amérindienne Navajo et est devenue une partie essentielle de leurs moyens de subsistance et de leur culture. L'actuelle race Navajo-Churro est le résultat de ce patrimoine20.

Amérique du Nord[modifier]

Le transport suivant de moutons vers l'Amérique du Nord n'aura lieu qu'en 1607, avec le voyage du Susan Conant en Virginie4. Toutefois, les moutons qui sont arrivés au cours de cette année-là ont tous été abattus à cause de la famine et aucun troupeau permanent ne put s'installer dans la colonie pendant deux ans, jusqu'en 16094. En 1611, les colons avaient porté leur cheptel à 400 têtes. En 1640, il y avait environ 100 000 moutons dans les 13 colonies et, en 1662, on construisit une usine de laine à Watertown, au Massachusetts4,7. Pendant les périodes de troubles politiques et de guerre civile en Grande-Bretagne dans les années 1640-1650, le commerce maritime a été perturbé et les colons ont jugé urgent de démarrer leur propre production de laine pour leurs vêtements87. De nombreuses îles au large de la côte ont été débarrassées de leurs prédateurs pour y mettre les moutons en sécurité: Nantucket, Long Island, Martha's Vineyard et les petites îles à Boston Harbor en sont été les principaux exemples87. Il reste quelques rares races de moutons américains, comme le Hog Island qui sont le résultat de ces troupeaux insulaires. La mise de moutons et de chèvres en liberté dans les îles était une pratique courante de la colonisation au cours de cette période87. Dès le début, le gouvernement britannique va interdire l'exportation de moutons ou de laine vers l'Amérique pour empêcher toute tentative de concurrence avec les îles Britanniques. C'est une des nombreuses mesures commerciales restrictives qui ont précipité la Révolution américaine, car l'industrie du mouton a continué d'augmenter en dépit des interdictions4.





Un enfant participe à un rodéo sur le dos d'un mouton

Peu à peu, à partir des années 1800, la production ovine va migrer vers l'ouest des États-Unis. Aujourd'hui, la grande majorité des troupeaux vit dans la partie occidentale du pays. Au cours de cette migration vers l'ouest, la concurrence entre les éleveurs d'ovins et de bovidés va devenir plus vive, pouvant s'achever parfois en guerres rangées. En dehors de la simple concurrence pour les pâturages et les droits sur l'eau, les éleveurs de bovidés pensaient que les sécrétions des glandes des pieds des moutons rendaient impropres les terrains aux bovidés11,15. Lorsque la production ovine fut bien installée sur l'ouest des États-Unis, elle s'adapta à d'autres coutumes de l'ouest américain comme le rodéo. Dans l'Amérique d'aujourd'hui, un événement traditionnel amusant est les rodéos de mouton dans lesquels les enfants concourent pour voir qui peut rester le plus longtemps sur le dos d'un mouton avant de tomber. Une autre conséquence du mouvement vers l'ouest des troupeaux de moutons en Amérique du Nord a été le déclin des espèces sauvages comme le mouflon canadien (Ovis canadensis). La plupart des maladies de l'espèce ovine domestique sont transmissibles aux ovins sauvages, et ces maladies, ainsi que le surpâturage et la perte de leur habitat, ont été cités comme les principaux facteurs de la chute du nombre de mouflons américains88. La production ovine a atteint un sommet en Amérique du Nord au cours des années 1940-1950 avec 55 millions de têtes7. Depuis, et encore aujourd'hui, le nombre de moutons ne cesse de diminuer avec la baisse du prix de la laine et la diminution de la consommation de viande ovine8.

Amérique du Sud[modifier]

En Amérique du Sud et en particulier en Patagonie, l'élevage du mouton est une industrie encore active89. L'élevage du mouton a été largement favorisé sur cette partie du continent américain par l'immigration espagnole et britannique, populations dont les pays d'origine avaient une importante industrie de l'élevage du mouton à cette époque90. L'Amérique du Sud a un assez grand nombre de moutons, mais la nation ayant le plus important cheptel ovin en 2004 (le Brésil) avait à peine plus de 15 millions de têtes, beaucoup moins que la plupart des grands pays d'élevage91. Les principaux défis que doivent relever les éleveurs de moutons d'Amérique du Sud sont la baisse phénoménale du prix de la laine à la fin du XXe siècle et la destruction de l'habitat par l'exploitation forestière et le surpâturage92. La région sud-américaine la plus importante internationalement pour l'élevage du mouton est la Patagonie, qui a été la première à rebondir après la chute des prix de la laine92. Avec simplement quelques rares prédateurs et pratiquement aucune concurrence pour les pâturages (le seul mammifère rival est le guanaco), la région est la mieux adaptée au monde pour élever des moutons89,90 surtout la région du rio de la Plata dans la Pampa4. La production ovine en Patagonie a culminé en 1952 à plus de 21 millions de têtes, mais est revenue à moins de dix millions aujourd'hui90. La plupart des éleveurs se concentrent sur la production de laine de moutons Mérinos et Corriedale pour l'exportation mais la rentabilité a diminué avec la baisse du prix de la laine, tandis que l'industrie du gros bétail continue de croître90.





Un mérinos néo-zélandais.

En Australie et en Nouvelle-Zélande[modifier]

L'Australie et la Nouvelle-Zélande sont des pays majeurs pour l'élevage des moutons qui demeure un emblème de l'agriculture et de l'économie de ces pays. La Nouvelle-Zélande a le plus fort rapport au monde de moutons par habitant avec 12 moutons par habitant et l'Australie est incontestablement le plus grand exportateur de moutons au monde93. En 2007, la Nouvelle-Zélande a même déclaré le 15 février journée nationale de l'agneau pour célébrer l'histoire de la production ovine du pays94 Le premier troupeau de moutons (70 bêtes) à destination de l'Australie est arrivé du Cap de Bonne-Espérance en 178895. Les suivants furent un troupeau de 30 moutons en provenance de Calcutta puis d'Irlande en 179395. Au début, tous les ovins importés en Australie étaient utilisés exclusivement pour les besoins alimentaires des colonies pénitentiaires. Les débuts de l'industrie lainière australienne sont dus à la vision prémonitoire et aux efforts du capitaine John MacArthur95. À sa demande, 16 moutons mérinos espagnols ont été importés en 1797, début de l'élevage industriel ovin95. En 1801 MacArthur était à la tête de 1000 moutons et, en 1803, il a exporté 111 kg de laine en Angleterre95. Aujourd'hui, MacArthur est généralement considéré comme le père de l'industrie ovine australienne95.





Vaccination d'un troupeau de moutons mérinos en Nouvelle-Galles du Sud.

Le développement de l'industrie du mouton en Australie a été explosif. En 1820, le continent avait 100 000 moutons, dix ans plus tard, il en avait un million96. En 1840, la Nouvelle-Galles du Sud avait à elle seule 4 millions d'ovins; dix ans plus tard le chiffre était passé à 13 millions96. Même si la majeure partie de la croissance dans les deux pays est due au soutien actif de la Grande-Bretagne dans son désir de se fournir en laine, les deux pays (Australie et Nouvelle-Zélande) ont travaillé indépendamment pour développer des races : Corriedale, Coolalee, Coopworth, Perendale,Polwarth, Booroola Merino, Peppin Merino, et Poll Merino sont toutes des races créées en Nouvelle-Zélande ou en Australie8. La production de laine était une activité économique bien adaptée pour une colonie très éloignée de sa mère-patrie. Avant l'avènement de moyens de transports maritimes et aériens rapides, la laine était un des rares produits viables qui ne risquait pas de se gâter avant d'arriver dans les ports britanniques96. L'abondance de nouvelles terres et les hivers doux de la région ont également contribué à la croissance de l'industrie du mouton en Australie et en Nouvelle-Zélande96.

En Australie, les moutons ont toujours été en grande partie élevés sur de vastes terrains clôturés et étaient destinées à la production de laine superfine pour les vêtements et autres produits ainsi qu'à la production de viande. Les troupeaux néozélandais étaient gardés comme en Angleterre, dans des exploitations clôturées sans bergers. Bien que la laine était autrefois la principale source de revenus pour les propriétaires de moutons de Nouvelle-Zélande, aujourd'hui, c'est la production de viande qui est cette source4,97.

Bien-être des animaux[modifier]

L'élevage de moutons australiens est le seul à recevoir des critiques véhémentes internationales pour ses pratiques. Les élevages de moutons en Australie sont cités dans Animal Liberation, le livre du mouvement des droits des animaux, comme principale preuve de la nécessité de supprimer l'élevage de moutons de l'agriculture animale98. La pratique du mulesing, dans laquelle la peau du périnée de l'animal est retirée sans anesthésie pour prévenir les cas de myase, a été largement condamnée comme inutile et douloureuse99. En réponse, un programme d'élimination progressive du mulesing est actuellement en cours d'exécution100, la Nouvelle-Zélande a déjà supprimé le procédé101.

La plupart de la viande ovine exportée par l'Australie est soit des carcasses congelées vendues au Royaume-Uni soit des animaux vivants vendus au Moyen-Orient. Transportés dans d'anciens bateaux pétroliers reconvertis en transporteurs de bétail dans des conditions déplorables pour les critiques, les moutons sont transportés vivants comme souhaité par les nations du Moyen-Orient afin de répondre aux exigences de l'abattage rituel halal102. Les opposants à l'exportation d'animaux vivants disent que les ovins exportés vers ces pays hors des lois australiennes sur la cruauté envers des animaux sont traités avec une brutalité horrible alors que des installations halal existent en Australie, pour rendre l'exportation d'animaux vivants inutile102. Quelques célébrités et entreprises se sont engagées à boycotter tous les produits ovins australiens en signe de protestation99,103.

Importance économique[modifier]

La production ovine en 2008 (entre parenthèses en 2004)104


Rang Pays Production

(millions de bêtes) Rang pays Production

(millions de bêtes)

1 Chine

136,4 (157,9) - Algérie

- (18,7)

2 Australie

79 (101,3) - Maroc

- (17,0)

3 Inde

65 (62,5) - Canada

- (10,5)

4 Iran

53,8 (54,0) - France

- (9,1)

5 Soudan

51,1 (48,0) - Tunisie

- (6,7)

6 Nouvelle-Zélande

34,1 (39,2) - Suisse

- (0,44)

7 Nigeria

33,9 - Belgique

- (0,15)

8 Royaume-Uni

33,1 (35,8) - TOTAL 1078,2 (1060)

Les moutons participent de façon importante à l'économie agricole mondiale. Cependant, ils sont maintenant largement concurrencés par d'autres espèces de bétail, en particulier le porc, le poulet et les bovinés14. La Chine, l'Australie, l'Inde et l'Iran ont les plus importants troupeaux de moutons, utilisés à la fois pour la consommation locale et l'exportation de laine et de viande105. D'autres pays, comme la Nouvelle-Zélande, ont de plus petits troupeaux, mais ils ont un grand impact économique international en raison du volume de leurs exportations. Les moutons jouent aussi un rôle majeur dans de nombreuses économies locales, dans des marchés très particuliers basés par exemple sur l'agriculture biologique, les produits durables et chez les partisans d'une économie locale7,106. Dans les pays en voie de développement, en particulier, les troupeaux peuvent faire partie de l'agriculture de subsistance plutôt que d'une agriculture commerciale. Les moutons eux-mêmes peuvent être une monnaie d'échange dans une économie de troc7.

Les moutons fournissent une vaste gamme de matières premières. La laine a été un des premières textiles largement répandus mais, depuis la fin du XXe siècle, son prix a commencé à baisser de façon spectaculaire à la suite de la popularisation et des prix bon marché des fils synthétiques7. Pour de nombreux bergers, le coût de la tonte est plus élevé que le prix de vente de la toison, ce qui rend le commerce de la laine pratiquement impossible sans subventions7. Les toisons sont utilisées comme matériau pour d'autres produits tels que la laine d'isolation107. Au XXIe siècle, la vente de la viande est la partie la plus rentable dans l'industrie du mouton, même si on consomme beaucoup moins de viande ovine que de poulet, de porc ou de bœuf14.

La peau de mouton est également utilisée pour la fabrication de vêtements, de chaussures, de tapis et d'autres produits. Les sous-produits de l'abattage des ovins ont également de la valeur: le suif peut être utilisé dans la fabrication de bougie et de savon, Les os de moutons sont utilisés pour faire des objets sculptés, des "osselets" pour les jeux et des boutons. Les os et les cartilages sont utilisés pour fabriquer de la colle et de la gélatine108. L'intestin de mouton peut être utilisé comme boyau de saucisses, de l'intestin d'agneau est utilisé pour des fils de sutures chirurgicales, pour des cordes d'instruments de musique et des cordages de raquettes de tennis4. Des crottes de moutons ont même été stérilisées et mélangées avec des matériaux traditionnels pour faire de la pâte à papier109. De l'ensemble des sous-produits du mouton, le plus précieux est peut-être la lanoline: la matière grasse, imperméable à l'eau, retrouvée naturellement dans la laine est utilisée comme base pour d'innombrables produits cosmétiques et autres4.

Certains agriculteurs qui élèvent des moutons peuvent gagner de l'argent du commerce de moutons vivants. Fournir des agneaux pour les jeunes lors de programmes comme les 4-H ou participer à des concours agricoles est souvent un moyen rentable pour vendre des moutons110. Des agriculteurs peuvent également choisir de se consacrer à une race de moutons afin de vendre des animaux de race pure ou de louer des béliers reproducteurs111. Une nouvelle méthode de gagner de l'argent avec des moutons vivants est la location des troupeaux pour le pâturage, afin de fournir des services de tontes qui sont utilisés pour contrôler la végétation indésirable dans les espaces publics et réduire ainsi le risque d'incendie112.

Malgré la baisse de la demande et du prix des moutons sur de nombreux marchés, les moutons présentent des avantages économiques par rapport à d'autres animaux d'élevage. Ils ne nécessitent pas de logements coûteux113 comme ceux demandés pour l'élevage intensif de poulets ou de porcs. Ils utilisent de façon efficace les terres sur lesquelles ils vivent, six moutons environ peuvent vivre sur une surface qui serait juste suffisante pour une vache ou un cheval8,114. Les moutons peuvent aussi consommer des plantes, telles que des mauvaises herbes nocives, que la plupart des autres animaux ne touchent pas et produisent plus de jeunes à un rythme plus rapide que nombre d'autres espèces animales115. Se nourrissant pratiquement uniquement d'herbe, contrairement à la plupart des autres espèces animales, leur prix de revient n'est pas nécessairement lié au prix des aliments pour animaux comme les céréales, le soja et le maïs116. Le coût relativement faible d'obtention de moutons de qualité associé à d'autres facteurs concourent à avoir de moindres frais généraux pour élever des moutons, entraînant ainsi un seuil de rentabilité plus bas pour les petits fermiers116. L'élevage des moutons est particulièrement intéressant pour les producteurs indépendants, les fermes familiales dont les moyens d'investissements sont limités car l'élevage du mouton est un des rares élevages que l'agriculture n'a pas encore intégré verticalement dans l'agro-industrie117





Épaule d'agneau.

.

Mais avant tout, l'élevage de petits ruminants, et particulierement de moutons, est le moyen le plus efficace de valoriser les terres agricoles les plus pauvres (causses, zones arides) ou difficilement mecanisables (montagnes). Sa capacité a trouver sa nourriture sur de vastes etendues, a valoriser du fourrage grossier et sa capacité d'adaptation aux conditions climatiques extremes rendent cela possible.

En France, en 2000, l'élevage des moutons a fourni 141 000 tonnes de viande, 235,6 millions de litres de lait qui ont permis de fabriquer 46 700 tonnes de fromages et 12 000 tonnes de laine.

Produits de consommation[modifier]

Articles détaillés : Viande d'agneau et Fromages au lait de brebis.

La viande de mouton et le lait de brebis ont été une des premières sources de protéines consommées par les humains après le passage de la chasse et de la cueillette à l'agriculture8. Le mot viande de « mouton » est employé pour la viande de mouton âgé d'au moins deux ans, le mot « agneau » est utilisé pour les moutons immatures de moins d'un an et généralement beaucoup plus jeunes, et le mot agnelle pour des brebis de moins d'un an mais ayant agnelé au moins une fois.

À l'heure actuelle, les pays ayant la plus forte consommation de viande ovine sont les États du Golfe Persique, la Nouvelle-Zélande, l'Australie, la Grèce, l'Uruguay, le Royaume-Uni et l'Irlande7. Ces pays consomment de 3 à 18 kg de viande ovine par habitant et par an7,118. La viande de mouton est également populaire en France, en Afrique (en particulier au Maghreb), dans les Caraïbes, le reste du Moyen-Orient, en Inde et dans certaines parties de la Chine118. Ces pays ont souvent une vieille tradition de production ovine. Dans ces pays, en particulier, d'autres plats comprenant des abats peuvent être très populaires ou traditionnels. Les testicules de jeunes béliers –appelés animelles ou rognons blancs- sont considérés comme un mets délicat dans de nombreuses régions du monde119. La recette la plus originale est probablement le haggis écossais, composé de divers viscères cuits à l'intérieur de la panse120. En comparaison, les pays comme les États-Unis en consomment moins de 0,5 kg par an alors qu'ils mangent 22 kg de viande de porc et 29 kg de viande bovine118. En outre, ces pays qui consomment rarement de la viande de mouton, préfèrent consommer les parties les plus recherchées et donc les plus chères de la viande d'agneau: la plupart du temps, des côtelettes et du gigot7.

Bien que du lait de brebis ait été consommé directement dans l'antiquité, il est aujourd'hui utilisé principalement pour la fabrication de fromages et de yogourts. Les brebis ont seulement deux mamelles et produisent un bien plus petit volume de lait que les vaches8. Cependant, comme le lait de brebis contient beaucoup plus de matières grasses (75 grammes au litre contre 35) et autant d'autres matières sèches que le lait de vache, il est plus intéressant pour la fabrication de fromage22. Il résiste bien à la contamination au cours du refroidissement en raison de sa teneur en calcium beaucoup plus élevée22. Les fromages au lait de brebis les plus connus sont la feta en Grèce, le Roquefort en France, le Manchego en Espagne, le Pecorino romano et la Ricotta en Italie. Certains yaourts, en particulier certaines formes de yogourts égouttés, sont faits avec du lait de brebis121. Beaucoup de ces produits sont maintenant fabriqués à partir de lait de vache, en particulier lorsqu'ils sont produits en dehors de leur pays d'origine7.Le lait de brebis contient 4,8% de lactose qui le contre-indique chez les sujets intolérants à ce sucre7.





Dolly, la première brebis clônée.

Science[modifier]

Les moutons sont généralement trop gros et se reproduisent trop lentement pour faire des sujets de recherche idéaux, ils ne sont donc pas un organisme modèle commun122. Ils ont, cependant, joué un rôle influent dans certains domaines scientifiques. En particulier, l'Institut Roslin près d'Édimbourg, en Écosse a utilisé des moutons pour la recherche génétique qui ont donné des résultats célèbres. En 1995, deux brebis du nom de Megan et Morag ont été les premiers mammifères clonés à partir de cellules différenciées. Un an plus tard, Dolly, une brebis croisée Dorset-Finnoise a été le premier mammifère à être cloné à partir d'une cellule somatique adulte. Puis, Polly et Molly ont été les premiers mammifères à être à la fois transgéniques et clonés. En 2008, le génome du mouton n'est pas encore entièrement séquencé, mais une carte génétique détaillée a été publiée123 et une version préliminaire du génome complet par assemblage de séquences d'ADN de mouton et d'informations fournies par les génomes d'autres mammifères a été communiquée124.

Pour étudier la sélection naturelle, la population de moutons Soay qui vivent en liberté sur l'île de Hirta a été utilisée pour voir l'influence de la taille du corps et de la coloration sur la réussite de reproduction125. Les moutons Soay ont plusieurs couleurs et les chercheurs voulaient savoir pourquoi les moutons les plus grands et les plus foncés étaient en baisse, ce qui contredit à priori la règle que les membres les plus grands d'une population ont tendance à avoir plus de succès pour se reproduire126. Le moutons Soay sur Hirta sont particulièrement intéressants parce qu'ils sont isolés127.

Les moutons sont un des rares animaux chez lesquels les différences moléculaires ont été étudiées pour comprendre les préférences sexuelles des mâles128. Cependant, cette recherche est sujette à controverse, et une étude de l'"Oregon Health and Science University" qui a enquêté sur les mécanismes qui provoquent l'homosexualité chez les béliers a eu beaucoup de publicité. Des organisations telles que PETA ont fait campagne contre l'étude, accusant les scientifiques d'essayer de guérir l'homosexualité chez les ovins49. L'université et les scientifiques impliqués ont vigoureusement nié ces accusations49.





Un timbre de 1979 des îles Féroé dont le mouton est un animal emblématique

Les moutons sont parfois utilisés dans la recherche médicale, en particulier pour les recherches sur la physiologie cardio-vasculaire, dans des domaines tels que l'hypertension et l'insuffisance cardiaque129,130. Les brebis gestantes sont aussi un modèle utile pour la femme enceinte131 et ont été utilisées pour étudier les effets sur le développement du fœtus de la malnutrition et de l'hypoxie132. En sciences du comportement, les moutons ont été utilisés dans des cas isolés pour l'étude de la reconnaissance faciale, car leur processus mental de reconnaissance est qualitativement similaire à celui de l'homme133.

Religion et folklore[modifier]

Le symbolisme religieux et rituel des moutons a commencé avec quelques-unes des premières religions: les crânes de béliers (et de taureaux) occupaient un emplacement central dans les sanctuaires de Çatal Hüyük, il y a environ 8 000 ans134. Dans la religion égyptienne antique, le bélier était le symbole de plusieurs dieux: Khnoum, Harsaphes et Amon (dans son incarnation comme dieu de la fécondité)7. D'autres divinités sont parfois montrées avec des attributs de mouton comme la déesse Ishtar, le dieu phénicien Baal et le dieu babylonien Ea-Oannes7. Il existe aussi de nombreuses références au mouton dans la civilisation grecque ancienne. Le mouton Chrysomallos fait partie de la légende de la Toison d'or qui continue d'être racontée encore aujourd'hui.





Un shophar, une corne de bélier.

Une corne de bélier dite chofar(shophar) joue un rôle important dans les religions abrahamiques.Abraham, Isaac, Jacob, Moïse le roi David et Mahomet étaient tous bergers. Les moutons sont aussi les premiers animaux mentionnés dans l'Ancien Testament135. Selon l'histoire, un bélier est sacrifié comme un substitut à Isaac après qu'un ange a retenu la main d'Abraham qui allait sacrifier son fils. L'Aïd el-Kebir est l'une des principales fêtes rituelles annuelles de l'islam au cours de laquelle des moutons (ou autres animaux) sont sacrifiés en souvenir de cet acte136,137. Les Grecs et les Romains sacrifiaient aussi régulièrement des moutons dans leur pratique religieuse. Le judaïsme traditionnel offrait des moutons dans le cadre du Korban138. Les traces de moutons, comme avec l'agneau de Pâques et l'emploi du shophar sont encore présentes dans les traditions juives modernes. Dans le christianisme, une congrégation est souvent évoquée comme un troupeau, et les moutons font partie de l'iconographie chrétienne de la naissance de Jésus. De nombreux saints chrétiens sont considérés comme des bergers. Le Christ est aussi décrit comme l'agneau sacrificiel de Dieu (Agnus Dei) et les célébrations de Pâques en Grèce ou en Roumanie s'accompagnent traditionnellement d'un repas avec de l'agneau "pascal". En Allemagne et en Alsace, on mange un gâteau pascal en forme d'agneau.

En astrologie, le bélier est le premier (21 mars au 20 avril) signe du zodiaque occidental. Le mouton est aussi la huitième des douze animaux, avec les 12 ans de cycle de l'astrologie chinoise138. Les moutons n'étaient pas consommés à Madagascar car on croyait qu'ils étaient les incarnations des âmes des ancêtres138.